Domingo o Pititico caiu sentado, bateu a cabeça de leve na cadeira e chorouuuuuu. Peguei ele no colo e ele ficou roxo. Engoliu fôlego. Soprei ele, sacudi, gritei. Gritei de medo! Ele voltou. Ficou mole. Passei água no rosto dele. Abracei, chorei.
E se repetiu na terça-feira. Depois do banho, tava preparando o leite dele. Ele pegou o bico da mamadeira e ficou brincando. Aí eu peguei pra tampar e chorouuuuuuu. Ficou pálido. Engoliu fôlego, de novo. Gritei pra ele voltar.
Levei um baita susto!
Então fui pesquisar no google e encontrei no blog Pediatrio - O Trio de pediatras várias informações sobre o assunto:
O que é perda de fôlego?
A “perda de fôlego” é uma situação bastante comum na infância e que gera preocupações para muitos pais. A criança parece perder mesmo o seu fôlego e esta condição é resultado de uma apnéia (parada na respiração) provocada pela própria criança, podendo ser ocasional ou ocorrer várias vezes durante o dia.
A perda de fôlego ocorre em aproximadamente 5% da população, principalmente entre os 6 meses e os 2 anos de vida. Os casos não são perigosos e não causam dano cerebral, como muitos pais temem.
Por que acontece a perda de fôlego?
As crianças pequenas, quando contrariadas nas suas vontades, podem reagir com cara de brava, com gritos, com sapateados ou “chiliques” e mais comumente com um alto e sonoro choro. E durante este choro, às vezes, ocorre um espasmo, com uma parada na respiração, provocando a crise de perda de fôlego.
Como a criança se apresenta numa crise de perda de fôlego?
No meio do choro, a criança para de respirar e fica inerte, quase desmaiada. Em meio à choradeira, a criança fica sem ar e até desmaia. O episódio é muito curto, dura em média, uns 20 segundos, mas é suficiente para apavorar os pais e outras pessoas que também cuidam das crianças.
Tipos de perda de fôlego:Existem dois principais tipos de crises de perda de fôlego: as cianóticas (em que a pele da criança fica arroxeada) e as não-cianóticas (quando a criança só fica pálida, mas não fica roxa).
Crises cianóticas: A crise cianótica costuma ser desencadeada por uma situação de estresse para a criança. Na maior parte das vezes, acontece após a criança sentir-se contrariada. Neste caso, a criança chora e, de repente, ela para de respirar, causando a cor roxa da pele e das mucosas. Algumas vezes, ela parece ficar inconsciente por breves segundos e, ao retomar a respiração normal, volta a chorar.
Crises não cianóticas: As crises não-cianóticas acontecem sem choro e em geral, são motivadas por um susto, por uma batida forte ou por um acesso de vômito. Nesta situação a respiração é momentaneamente bloqueada, como num episódio de soluço. A criança fica pálida e, às vezes, perde a consciência. Mas não há alteração da circulação ou oxigenação e a recuperação é espontânea.
Em qualquer destas duas situações, não há motivo para preocupação. Mesmo assim, convém notificar o pediatra destes episódios.
Se ficar constatado que se trata da crise da perda de fôlego, não há nada a fazer. O melhor remédio nesse momento é tentar direcionar a atenção da criança para outra coisa de que ela goste, por exemplo: um brinquedo ou uma brincadeira para distraí-la e tirá-la desta situação.
A perda de fôlego pode ser um prenúncio de convulsão?
NÃO. Perda de fôlego não se trata de uma convulsão e em menos de um minuto a criança respirará de forma normal e estará completamente alerta. O pediatra avalia outras situações em que é necessária uma investigação mais aprofundada para descartar episódios de convulsão com exames específicos.
O que se pode fazer nos casos de perda de fôlego?
Fique ao lado de seu filho e tente não entrar em pânico. Durante a crise de perda de fôlego, seu filho deve permanecer deitado, porque esta posição aumenta a circulação de sangue no cérebro.
Não é necessário fazer manobras de respiração boca a boca, nem chacoalhar a criança, ou virá-la de cabeça para baixo, ou jogar água em seu rosto, ou passar álcool em seus pulsos. Em poucos instantes o organismo retoma a respiração normal e a consciência volta.
Passada a crise, comunique o fato ao pediatra para que ele faça o diagnóstico e informe a melhor conduta a seguir.
Estes ataques são inofensivos e cessam por si mesmos. A perda de fôlego não é considerada uma doença, portanto não há necessidade de qualquer tratamento medicamentoso.
Nessa hora, é fundamental manter a calma a qualquer custo e não “fazer drama”, nem supervalorizar a situação, porque se os pais se apavoram demais e dão muita atenção a estes momentos de perda de fôlego, a crise tende a se repetir toda vez que a criança é contrariada ou é repreendida e isso pode, desnecessariamente, prejudicar o processo de educação em família.
Fiz quase tudo o que não é recomendável fazer, rs. Mas eu tive medo, medo de perdê-lo. Deus me livre! É de assustar.
Dia 20 temos consulta com a nova pediatra e vou relatar os fatos pra ela. Vamos ver o que ela diz.
meu Deus!!! acho q faria a msma coisa tmbém Déia... imagino o susto!!!
ResponderExcluirbjss
Qndo o Enry era pitico (nossa, ele já deixou de ser um! buá buá!rs) ele tbm fez isso algumas vezes. No começo entrei em panico tbm e chacoalhava ele.. quem nunca?
ResponderExcluirNa época falei com a pediatra e ela disse que não me preocupasse, que ele não corria nenhum risco.
Mas assusta mesmo!
Graças a Deus ele foi crescendo e nunca mais fez!
Beijos
Noosa Andreia, isso já aconteceu várias vezes com o Arthur, sempre que ele cai e chora demais, fica com a boca roxa. Já me assustei muito com isso!
ResponderExcluirBom a gente saber o que deve e não fazer né, até que hoje so bem mais calma rs.
Bjinhos
O Ruan quando pequeno, tbm teve uns episódios assim.
ResponderExcluirNossa! A gente falta pirar mesmo.
Dá um medo horrível.
Que Deus abençõe que não aconteça mais!
Bjs!
Puxa,
ResponderExcluirmeu filho com 3 anos teve uma crise dessas... eu fiquei desesperada!!!!! Céus, tem pouco tempo!!!
obrigada pelas informações! Valeu!!!!
Menina mas como a pessoa não grita numa hora dessas?
ResponderExcluirÉ de apavorar mesmo!!!
Nossa , que susto hein Andreia?
ResponderExcluirE mesmo essa perda de fôlego não causando problemas futuros ,é fogo ver nosso filho numa situação dessa.
Será que é bom não contrariá-los?rs
um beijo
Nossa, um susto e tanto einh...
ResponderExcluirConversa com o pediatra mesmo...
Essas informações são otimas, deixa mais tranquila e ensina como a agir ;)
Bjs
Liam muitas vezes no meio do choro ja parou de emitir som, so com a cara sem respirar nem nada, balançava ele, assoprava, por que meu deus né...nao tem como, assusta!
ResponderExcluirAndreia que susto em?? meu Deus, graças a deus ainda não aconteceu por aqui!!
ResponderExcluir
ResponderExcluirNossa Andreia!! que susto menina, Graças a Deus foi só um susto né, bjus
Nossa Andreia, eu teria a mesma atitude que vc! Que sustãooo, chega a amolecer as pernas!! Espero que não aconteça com frequência!!
ResponderExcluirAhhh esse Álvaro, é um safadinho, rsrs.
Dá um beijão nele por mim! :)
Wow, que desespero!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirA Laura perdeu fôlego um dia desses, logo após a cirurgia, de tanto chorar de dor (coração de mãe derretido e amolecido a gente vê por aqui), eu quase morri tbm...
Adoro o pediatrio, já até fiz um post só sobre esse link, que acho muito útil para nós, elas (as pedi) são o máximo.
espero que as crises de perda de fôlego parem por aí!
beijos!!!
Eu ainda não tinha visto esse post... O que a pediatra falou?
ResponderExcluir